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Vista aérea do Jardim de Alah

Jardim de Alah

O Jardim de Alah é um jardim histórico tombado situado entre Ipanema e Leblon. Ele conecta o mar e a Lagoa Rodrigo de Freitas. 

Essa área verde está sendo ameaçada por uma concessão que transforma o Jardim em um shopping horizontal.

Para apoiar a revitalização sem descaracterização do Jardim de Alah assine e compartilhe o abaixo assinado:

Para participar da Associação de Moradores e Defensores do Jardim de Alah (AMDJA), preencha a ficha de adesão:

O Canal

O Canal do Jardim de Alah é um curso de água natural, canalizado artificialmente para tentar solucionar os problemas de salubridade urbana no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas. Ele age como uma artéria, fazendo a conexão fundamental entre a Lagoa e o mar.

Segundo especialistas, desde a década de 20, a Lagoa é asfixiada pelo estreito Canal, insuficiente para a troca hídrica entre a Lagoa e o mar. Isso porque a tecnologia para fazer um canal de maré, que funcione sem necessidade de dragagem, foi desenvolvida somente depois da sua construção, na década de 70.

Alargar o canal em apenas 10 metros ou instalar tubulões entre o mar e a Lagoa seriam soluções viáveis para resolver a poluição da água da Lagoa e os alagamentos no seu entorno. Além disso, eliminaria a necessidade de dragagem contínua do Canal. As escavadeiras dragam por volta de 2.500 m3 de areia por mês, e possuem um custo crônico altíssimo de 25 a 30 dólares por metro cúbico.

As obras propostas por esta concessão inviabilizariam a obra do Canal do Jardim de Alah, que é de fato necessária à nossa Cidade. Só assim a Lagoa se tornaria balneável - limpa e livre de alagamentos, mortandade de peixes e mosquitos. 

Mapa da Lagoa do Barão de Teffé (1870)
llustração do Rio Antigo por Camões
Canal do Jardim de Alah

Proposta de Adoção do Jardim de Alah

projeto de recuperação da praça Gréciaproposto pela AMDJA

A narrativa da Prefeitura é de que essa concessão seria a única solução para o abandono do Jardim de Alah. Porém, a Associação de Moradores fez uma proposta para sua adoção ANTES da licitação.

 

A iniciativa da Associação de Moradores de fazer uma parceria público-privada (PPP) começou em 2018, quando o metrô devolveu o Jardim destruído. Em 2020 os moradores assinaram um Acordo de Cooperação com a Prefeitura para restaurar a Praça Grécia, a mais prejudicada após as obras do metrô, com doações de empresas e dos próprios moradores. Porém, o atual Prefeito optou por não honrar o Acordo.

Em 2022 os moradores enviaram uma proposta de revitalização do Jardim com árvores, brinquedos para crianças, quadras esportivas, equipamentos de ginástica, área espaçosa para cachorros e pontos de apoio para visitantes, como banheiros e local para lanches, além de programas sociais e culturais. Essa proposta foi ignorada.

A Lei Orgânica do Município do Rio,
Artigo 235, PROÍBE qualquer concessão de parques e áreas verdes. É ILEGAL.
Mas, o Governo age dizendo e daí?
Cabe à sociedade reagir.

Sonia Rabello

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